Qual a diferença dor aguda e dor crônica? Saiba mais sobre esses tipos de dores!

Segundo a Associação Internacional para o Estudo da Dor, o conceito de dor pode ser entendido como uma experiência sensorial e emocional desagradável associada a uma lesão tecidular real ou potencial, ou é descrita em tais termos. 

Geralmente, a dor atua como um sinal de alarme precoce para o alertar de que algo não está bem com o seu corpo ou mente. Existem alguns tipos de dor que podem diferir de acordo com a intensidade e periodicidade, entre os principais tipos, podemos citar a dor aguda e a dor crônica.

Qual é a diferença entre dor aguda e dor crônica?

A dor aguda é temporária, é como seu corpo o alerta sobre uma lesão passageira que causa desconforto. Já a dor crônica é aquela que persiste por um período anormal, muito além do período de cura esperado. É quando o corpo está constantemente enviando sinais de dor que continuam por meses e às vezes anos.

Conheça mais sobre a dor aguda

Como mencionamos acima, a dor aguda é aquela que se manifesta transitoriamente durante um período relativamente curto, de minutos a algumas semanas, associada a lesão de tecidos ou órgãos, ocorrendo, dessa forma, após trauma, doenças, intervenções invasivas ou outras causas, como infarto agudo do miocárdio e pneumonia. É autolimitada e se resolve com a cura do dano tecidual. 

Outras causas que provocam dor aguda 

  • Entorses e distensões de uma parte do corpo;
  • Queimaduras;
  • Ao colidir uma parte do corpo contra uma superfície dura;
  • Cólicas intestinais;
  • Cólicas menstruais;
  • Infecções bacterianas;
  • Algumas cefaleias;
  • Pedras nos rins;
  • Após operação;
  • Cortes;
  • Picadas de abelhas.

A amplitude da dor pode variar significativamente, dependendo do que está causando ou da gravidade da lesão.

Como é a dor aguda?

Os sinais e sintomas associados à dor aguda variam. Alguns dos sintomas mais comuns podem estar associados a ela, incluem:

  • Sensação de pontada;
  • Espasmos musculares;
  • Queimação;
  • Formigamento;
  • Fraqueza;
  • Dormência.

Tratamento para dor aguda

Como a dor aguda é um termo amplo, o tratamento dependerá, em última análise, da causa e gravidade da dor. Independente do caso, o médico trabalhará para encontrar a causa subjacente da dor. Depois que a causa subjacente for identificada, o tratamento apropriado será prescrito. Estão entre os principais tratamentos:

Medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios 

O uso de medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios, na grande maioria dos casos, pode aliviar a dor aguda através da ação farmacológica desses medicamentos que bloqueiam as substâncias (receptores sensoriais) do corpo que enviam a mensagem ao cérebro dizendo que há um foco de inflamação ou dor. Quando o cérebro deixa de receber esse aviso, a dor cessa.

Fisioterapia

Caminhar, alongar, fortalecer ou fazer exercícios fisioterápicos com a orientação de um profissional, podem ajudar a reduzir as dores e a manter a mobilidade, principalmente quando as dores estão associadas ao sistema musculoesquelético.

LEDterapia

A LEDterapia é um tratamento não medicamentoso, realizado com mantas de LED que emitem radiação NIR (vermelho e infravermelho curto) que promovem o alívio da dor quase que instantâneo, devido à liberação de sinalizadores celulares que inibem a reação inflamatória tecidual.

Conheça mais sobre a dor crônica

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, cerca de 30% da população mundial sofre com algum tipo de dor crônica. A dor crônica é aquela que persiste além do tempo de cura do tecido danificado, em geral, mais que 3 meses.

Em geral, a dor crônica, pode estar associada a condições como doença degenerativa da coluna vertebral, osteoartrite, fibromialgia, vírus da imunodeficiência humana, enxaqueca, entre outras.

As dores crônicas influenciam diretamente na qualidade de vida das pessoas, visto que pode aumentar as chances de desenvolvimento de depressão, fadiga, diminuição da libido e incapacidade, devido ao sofrimento físico, psíquico e social, levando a problemas nos relacionamentos pessoais, no trabalho, nas atividades do dia a dia, etc.

Diagnóstico para dor crônica

Atualmente, não existe nenhum exame específico que possa medir e localizar com precisão a dor, principalmente quando é crônica. Assim, os profissionais médicos baseiam-se nos sintomas descritos pelo paciente para identificar o tipo de dor e o local especificado no ato da consulta.  

Tratamento da dor crônica

Em geral, os tratamentos para dor crônica podem ser realizados através do uso de medicamentos e fisioterapia.

Uso de medicamentos

Os remédios para dor crônica são indicados segundo a intensidade da dor, podendo ser recomendado:

  • Dor leve (grau 1): analgésicos e/ ou anti-inflamatórios;
  • Dor moderada (grau 2): analgésicos ou antiinflamatórios + opióides fracos;
  • Dor intensa (grau 3): analgésicos ou antiinflamatórios + opióides fortes.

Em alguns casos, o médico pode indicar o uso de alguns medicamentos auxiliares dependendo do tipo da dor crônica, independentemente do grau de intensidade, como antiepilépticos, antidepressivos e relaxantes musculares, que ajudam no tratamento.

Fisioterapia

A fisioterapia pode ser indicada para alguns tipos de dores, principalmente quando há limitação do movimento. Assim, nas sessões de fisioterapia são realizados exercícios apropriados que ajudam não só a promover o alívio da dor, mas também para evitar o enrijecimento da articulação e flacidez muscular, controlando a inflamação e devolvendo o movimento ao paciente.